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A Refin Multinível vem sendo citada em conteúdos de denúncia por apresentar características comumente associadas a pirâmide financeira. De acordo com relatos publicamente acessíveis, o modelo gira em torno de “ciclos”, com entradas de baixo valor, inclusive aportes simbólicos e a possibilidade de valores superiores para “pular fases”, sempre atrelados à promessa de retorno acelerado. O avanço no sistema dependeria da indicação de novos participantes, o que cria camadas sucessivas de adesão e desloca o foco do resultado para o recrutamento.
Nas descrições analisadas, a remuneração estaria vinculada preponderantemente à entrada de novos membros, e não a uma atividade comercial autônoma, verificável e sustentável. Embora sejam citados “produtos” (como colchões, imóveis ou proteção veicular), tudo indica que atuariam como elementos acessórios destinados a conferir aparência de legalidade, sem demonstrar capacidade real de gerar receita compatível com os pagamentos prometidos. Em estruturas dessa natureza, dependentes de expansão contínua, a perda de fôlego do crescimento geométrico tende a resultar em atrasos, restrições de saque e travamentos – sintomas recorrentes na fase de esgotamento.
Outro sinal de alerta é a mudança frequente de regras quando a pressão por saques aumenta: surgem justificativas operacionais, exigências adicionais (“trocar chave de pagamento”, “aguardar novo ciclo”) e até o fechamento de grupos de comunicação. Em paralelo, é comum a introdução de “novidades” ou “produtos” para manter o engajamento da base, sem que isso represente, de fato, uma fonte sustentável de receita. O efeito prático recai sobre o participante final, que passa a conviver com baixa transparência sobre a origem dos recursos, ausência de previsibilidade de resgate e risco elevado de perda patrimonial.
Para quem avalia ingressar, a orientação é de cautela máxima. Desconfie de promessas de alta rentabilidade em curto prazo, especialmente quando condicionadas ao recrutamento de terceiros para “destravar” ganhos ou acelerar ciclos. Antes de qualquer aporte, procure evidências objetivas de lastro econômico: documentação idônea, notas e contratos, política de cancelamento e reembolso, além de indícios concretos de atividade comercial capaz de sustentar os pagamentos informados. Sempre que possível, priorize plataformas submetidas à supervisão de órgãos reguladores e com canais oficiais de atendimento.
Se você já aportou valores, preserve todas as evidências: comprovantes de transferência, capturas de tela das regras de “ciclo”, registros de promessas, conversas e mudanças de condições. Com esse material, é possível obter análise jurídica individualizada sobre medidas cabíveis para mitigar prejuízos, incluindo iniciativas na esfera cível e comunicações a entidades competentes. Cada situação demanda avaliação técnica, com foco em documentos, fluxo financeiro e histórico de comunicação.
Se você foi impactado por este ou por outros esquemas semelhantes, procure um advogado de confiança para compreender seus direitos e alternativas. O escritório Calazans & Vieira Dias Advogados atua em casos envolvendo estruturas piramidais e captação irregular, mantendo postura ética e técnica, e coloca-se à disposição para agendamento de consulta profissional, sempre em observância às normas da OAB e sem qualquer promessa de resultado.
Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.
Caso necessite de algum esclarecimento, ou conhecimento a respeito de algum caso que atuamos. Entre em contato conosco.
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