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Nos últimos anos, o mundo das criptomoedas cresceu exponencialmente, trazendo consigo promessas de riqueza e revolução financeira. No entanto, em meio a essa febre, surgiram empresas mal-intencionadas que se aproveitaram da falta de conhecimento e da confiança dos investidores. Um desses exemplos mais notórios foi a Genbit, antes conhecida como Zero10 Club.
A empresa, que angariou pelo menos R$ 1 bilhão de mais de 45 mil pessoas, prometia rendimentos fixos de 15% ao mês – uma proposta evidentemente insustentável e suspeita no volátil mercado de criptomoedas. Seus fundadores, Nivaldo Gonzaga dos Santos, Gabriel Barbosa e Dani Oliveira, usaram de estratégias sofisticadas e manipuladoras, incluindo ostentação e associações com figuras públicas e religiosas, para legitimar e expandir seu esquema.
A Genbit e suas grandiosas promessas eram, sem dúvidas, um sinal de alarme evidente. Entretanto, as autoridades, especialmente no estado de São Paulo, exibiram uma leniência inquietante diante da situação. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até emitiu alertas sobre a empresa, mas ações concretas e tempestivas foram escassas. O Ministério Público de São Paulo deu um passo adiante ajuizando uma ação civil pública. No entanto, sem o devido suporte do órgão de repressão ao crime organizado, a medida perdeu seu ímpeto. Para efetivamente proteger os investidores, é essencial que as respostas sejam não apenas rápidas, mas também dotadas de rigor e assertividade.
Em um período marcado por avanços financeiros e tecnológicos, questiona-se: por que as autoridades parecem estar um passo atrás na proteção aos cidadãos? Embora a resposta seja complexa, uma coisa se destaca: a perceptível demora e insuficiência nas ações contra pirâmides financeiras em São Paulo são alarmantes. Fica a indagação: sob uma fiscalização mais rigorosa e atenta, será que a Genbit teria alcançado tamanha magnitude?
O escritório Calazans e Vieira Dias, percebendo a extensão do problema e a urgência em buscar justiça para as vítimas, entrou com uma ação civil pública através do IPGE (Instituto de Proteção e Gestão do Empreendedorismo e Relações de Consumo). Em um contexto onde a indiferença parece prevalecer, nosso escritório, juntamente com outras entidades comprometidas, posiciona-se na vanguarda, buscando mitigar os danos. No entanto, é imprescindível o respaldo do Estado nessa luta, especialmente quando os responsáveis pelo golpe permanecem impunes, deixando um rastro de prejuízo para 45 mil pessoas.
O episódio da Genbit não é apenas um aviso para os investidores se armarem com cautela e informação, mas um clamor para que as autoridades intensifiquem sua vigilância, responsividade e eficácia diante dessas manobras fraudulentas. São Paulo, ostentando o título de epicentro financeiro e berço de inovações no país, tem a responsabilidade inegável de estar à vanguarda nesse combate, garantindo que tais práticas não prosperem em seu solo. É imperativo que o Estado não apenas reaja, mas antecipe-se, colocando a proteção do cidadão e a integridade do mercado financeiro acima de tudo.
O escritório CVD Advogados traz uma série de postagens relevantes em seu blog. Com foco no mercado de recuperação de ativos financeiros, tem forte atuação em casos de investimentos fraudulentos (pirâmides financeiras, esquema Ponzi, falsas corretoras de investimentos, oferta irregular de investimento), além de prestar assessoria jurídica nas áreas de direito trabalhista, previdenciário, empresarial, civil e penal, através de um time de advogados preparados para atender os clientes. Não deixe de conferir todas as áreas de atuação e entre em contato com um dos escritórios de advocacia mais admirados do país.
Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.
Caso necessite de algum esclarecimento, ou conhecimento a respeito de algum caso que atuamos. Entre em contato conosco.
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