Em um ato de forte iniciativa, o escritório Calazans e Vieira Dias, por meio do Instituto de Proteção e Gestão do Empreendedorismo (IPGE), ajuizou uma ação civil pública contra as falsas corretoras VLOM, LBLV e outras falsas corretoras que foram alvos da Operação Black Monday, que resultou em prejuízos estimados de R$ 100 milhões para cerca de 1,5 mil pessoas.

O golpe operava por meio de dois sites, “Aprenda Investindo” e “Investing Brasil”, os quais direcionavam as vítimas para as corretoras “VLOM” e “LBLV”. As vítimas eram induzidas a realizar transferências bancárias para várias pessoas jurídicas, porém, os valores não eram investidos, mas sim desviados e convertidos em Bitcoin.

Inicialmente, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tinha anunciado que ajuizaria uma ação coletiva contra os responsáveis pelo golpe. Entretanto, ao verificar que a competência territorial e em razão da matéria seriam da Justiça Federal de Pernambuco, o MPMG se viu impedido de agir, o que resultou em um atraso no andamento do caso.

Neste contexto, o escritório Calazans e Vieira Dias, através do IPGE, interveio e tomou a frente da situação ao ajuizar a ação civil pública. Esta medida tem como objetivo buscar reparação para as vítimas deste flagrante caso de fraude financeira, demonstrando o compromisso do escritório e do instituto em defender os direitos do consumidor e do investidor.

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