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Metaverso: Operação Rede de Mentiras e alerta da CVM

A Operação Rede de Mentiras, deflagrada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor em Cuiabá, apura um esquema de pirâmide financeira que usava empresas e forte presença digital para captação irregular de recursos com promessas de até 7% ao mês e garantias inexistentes. A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu prisão, buscas e sequestro de bens em valores que superam R$ 1,3 milhão, com atuação nacional e vítimas em múltiplos estados.


A investigação aponta como principal alvo Jonathan Rosa Vieira Bispo e cita o uso das empresas Metaverso Soluções Digitais Ltda., Multiverso Digital Ltda. e Bispo Investments Ltda. para oferta pública de investimentos sem autorização regulatória. As frentes de captação incluíram redes sociais e transmissões no YouTube, inclusive no canal Treta Trader, com relatos de prejuízos expressivos e intimidações a quem cobrava pagamentos. O conjunto fático remete à lógica de pirâmide ou Ponzi, sustentada por ingresso contínuo de novos aportes e prova social fabricada.


No plano regulatório, a Comissão de Valores Mobiliários emitiu, em março de 2025, ato declaratório e alerta oficial determinando a suspensão imediata de ofertas de assessoria de investimentos e de captação de recursos associadas a Metaverso Assessor de Investimento Ltda., Metaverso Soluções Digitais Ltda. e a representantes vinculados. Trata-se de medida típica de stop order destinada a cessar ofertas irregulares e proteger o investidor enquanto se apuram responsabilidades.


Do ponto de vista técnico, promessas de rentabilidade fixa elevada, captação direta fora de corretora autorizada, ausência de custodiante e inexistência de segregação de contas configuram red flags clássicos. Nesses ambientes há opacidade na origem do retorno, ausência de lastro verificável e risco jurídico por oferta pública irregular, com repercussões nas esferas penal, consumerista e do mercado de capitais.


 Narrativas como 7% ao mês e garantia em imóveis sem garantia real registrada e avaliação independente tendem a ser meramente declarativas. Em estágios avançados desses modelos surgem bloqueios de saque, exigências de taxas e migração para canais privados, sinais típicos de estresse de caixa.


Para quem já foi impactado, a conduta responsável envolve reunir documentação (contratos, comprovantes, extratos e comunicações), registrar ocorrência quando cabível, acompanhar exclusivamente os canais oficiais da Polícia Civil e da CVM e recusar intermediários que prometam “liberação rápida” mediante taxas fora do rito legal. Para definição dos próximos passos, recomenda-se avaliação jurídica individual por advogado de confiança, com correto enquadramento do crédito e planejamento processual adequado. O escritório Calazans & Vieira Dias Advogados permanece atento à situação e segue disponível para prestar esclarecimentos e suporte jurídico a investidores que estejam enfrentando dificuldades relacionadas a plataformas digitais de investimento.


Dr. Jorge Calazans

Dr. Jorge Calazans

Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.

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