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A Operação China Trick, conduzida pela Polícia Civil de São José do Rio Preto, teve como foco a desarticulação de um arranjo voltado à oferta de investimentos inexistentes por meio de redes sociais e aplicativos de mensagem. Segundo a investigação, o grupo criava ambientes digitais que simulavam vínculo com instituição financeira reconhecida, estimulando aportes graduais.
Os primeiros pagamentos eram realizados para gerar confiança e, na sequência, surgiam solicitações de novos valores até que o acesso dos participantes fosse bloqueado. Em curto intervalo de tempo, as movimentações teriam alcançado a casa das dezenas de milhões de reais, com uso de pessoas jurídicas constituídas de forma fraudulenta para receber e transferir recursos. Houve cumprimento de mandado de prisão e de medidas de busca e apreensão na capital paulista, com um investigado conduzido para esclarecimentos enquanto outros alvos seguem sob apuração.
O desenho observado se aproxima do padrão de captação irregular sustentado por prova social: anúncios com apelo de ganhos imediatos, supostos dividendos pagos no início para validar o discurso comercial, elevação progressiva do tíquete de entrada e posterior interrupção de saques. A atuação por meio de empresas de fachada e contas interpostas fragmenta o rastro financeiro e amplia a dificuldade de recuperação de valores, dinâmica frequentemente associada a estruturas assemelhadas a pirâmide e Ponzi que dependem da entrada contínua de novos aportes.
Para quem foi impactado por operações com características semelhantes, a orientação responsável envolve reunir contratos, comprovantes de transferência, extratos e comunicações, preservar capturas de tela, registrar boletim de ocorrência e acompanhar exclusivamente os canais oficiais. É recomendável evitar intermediários que ofereçam liberação rápida mediante taxas adicionais e buscar avaliação jurídica individual para enquadrar o crédito, dimensionar a prova e definir a estratégia processual adequada, inclusive quanto a medidas coletivas e eventual articulação com órgãos de investigação.
Este conteúdo é informativo e educativo e não constitui aconselhamento jurídico individual nem promessa de resultado. O Calazans & Vieira Dias Advogados acompanha a Operação China Trick e casos correlatos, atuando com rigor técnico e sobriedade na defesa de investidores lesados e contribuindo, dentro dos limites éticos da profissão, para um ambiente digital mais seguro e justo, sempre em observância às normas da OAB.
Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.
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