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Post: Caso Americanas: empresa admite fraude, veja atualizações

Caso Americanas: empresa admite fraude, veja atualizações

Não faz muito tempo que os olhares do público brasileiro se voltaram para a situação envolvendo as Lojas Americanas. A companhia, fundada por um grupo de americanos e austríaco em Niterói no ano de 1929, conta com sede no Rio de Janeiro (RJ) e ocupava o quarto lugar na lista das maiores empresas varejistas do país, em 2015, de acordo com o ranking do IBEVAR.
Em 2022, a empresa já ocupava a quinta posição, tendo faturamento anual estimado em R$ 32,2 bilhões. No ano seguinte ocorreu a divulgação de passivos que, até então, não eram conhecidos, o que gerou uma certa polêmica. Após a divulgação, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, alegando dívidas acima de R$ 40 bilhões.

 

Caso Americanas: o que aconteceu?

 

No dia 13 de junho a Americanas, por meio de um comunicado direcionado aos acionistas e ao mercado, reconheceu que houve fraude durante a gestão anterior.
O comunicado vem cinco meses após o anúncio de “inconsistências contábeis”, antes estimadas em R$ 20 bilhões. O relatório, apresentado para o conselho de administração no dia 12 de junho, alega que três ex-diretores, três ex-executivos e o ex-CEO, Miguel Gutierrez, foram responsáveis por forjar demonstrativos financeiros.
Todos estão, atualmente, afastados da companhia, e a Americanas afirmou que segue apurando as consequências da fraude com relação ao resultado financeiro da empresa no longo prazo.
Muitas pessoas podiam já estar aguardando essa revelação, uma vez que o cenário demonstrava escassez de detalhes e falta de transparência. De acordo com Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, essa pode ser vista como a maior fraude corporativa do Brasil.
É estimado que o período de fraude, se esta ficar confirmada, seja de aproximadamente 10 anos. O caso suscitou dúvidas quanto à força dos controles de auditoria interna e externa, que deveriam ser responsáveis por serem “guardiões” fiscais.

 

CVM incentivará delações

 

João Pedro Barroso do Nascimento, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anunciou, no dia 20 de junho, que a autarquia incentivará delações no caso Americanas. Conforme Nascimento, “É o momento em que as senhoras e os senhores podem, em caráter reservado e por escrito, entregar as informações de que têm conhecimento.”
Deve-se lembrar que a CVM abriu 20 processos administrativos sobre o caso, sendo que, destes, 16 encontram-se em andamento.
O presidente comentou que há indícios de que houve atitudes fraudulentas na intenção de influenciar valores mobiliários ou de manter vantagens impróprias. Nascimento ainda reforçou que as investigações, à medida que progridem, ficam mais sérias, e que se for confirmado o uso de manobras fraudulentas, isso poderia se configurar como crime contra o mercado de capitais.
As falas do presidente foram feitas durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), responsável por conduzir as investigações do caso.
Vale a pena lembrar que a CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda cujas atribuições incluem fiscalizar, disciplinar, normatizar e desenvolver o mercado de valores do Brasil.

 

O que pode acontecer no Caso Americanas?

 

É válido ressaltar que uma situação como essa pode ter efeitos para diversas instituições, incluindo fornecedores, bancos, negócios, investidores, bem como a imagem de instituições financeiras e auditores.
Para um bom funcionamento do mercado financeiro, é fundamental que haja um elo de confiança entre as empresas e o público e investidores, sendo a confiança a base para o desenvolvimento social e econômico.
Caso as investigações em curso concluam que houve manobras fraudulentas, é esperado que sejam aplicadas as medidas legais justas.
O Caso Americanas traz luz à necessidade de que haja transparência, responsabilidade de gestão e ética das empresas.

O escritório CVD Advogados traz uma série de postagens relevantes em seu blog. Com foco no mercado de recuperação de ativos financeiros, tem forte atuação em casos de investimentos fraudulentos (pirâmides financeiras, esquema Ponzi, falsas corretoras de investimentos, oferta irregular de investimento), além de prestar assessoria jurídica nas áreas de direito trabalhista, previdenciário, empresarial, civil e penal, através de um time de advogados preparados para atender os clientes. Não deixe de conferir todas as áreas de atuação e entre em contato com um dos escritórios de advocacia mais admirados do país.

Dr. Jorge Calazans

Dr. Jorge Calazans

Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.

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