Em julho de 2021, a 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba decretou a falência das empresas que integram o Grupo Bitcoin Banco.

O proprietário do grupo, Cláudio José de Oliveira, conhecido como “Rei do Bitcoin”, foi detido logo em seguida pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Daemon, que investigava desvios de R$ 1,5 bilhão em transações simuladas de compra e venda de criptomoedas.

Os ativos apreendidos durante a operação serão utilizados para compensar os credores ao longo do processo de falência. Estima-se que aproximadamente 8 mil clientes tenham sido lesados pelos desvios da corretora.

O grupo vinha sendo alvo de investigação desde 2019, quando o proprietário registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido vítima de um ataque cibernético. Entretanto, segundo a PF, o grupo forneceu informações falsas e enganou o sistema judicial.

As investigações revelaram que o líder do grupo desviava os fundos dos clientes para benefício pessoal, utilizando um sistema interno que apenas simulava as transações de criptomoedas.

Cláudio José de Oliveira, o Rei do Bitcoin, foi libertado da prisão por progressão de regime em 2 de janeiro de 2023, após passar menos de dois anos sob custódia.

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