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O número de fraudes financeiras no Brasil tem surpreendido tanto a população quanto órgãos especializados no setor. Os esquemas fraudulentos são prejudiciais não só para as vítimas, como também para as empresas legitimadas que atuam com autorização, o que acarreta prejuízos para o mercado financeiro como um todo.
Os últimos anos revelaram um aumento do interesse dos brasileiros pelo tema de investimentos, uma vez que o número de pessoas cadastradas na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, teve expressivo crescimento entre os anos de 2019 a 2022.
Em abril de 2019, o número de cadastros chegava a 1 milhão. No mesmo mês, em 2021, o número atingia a marca de 3,5 milhões. Já em 2022, o número chegava a 5,8 milhões.
Uma das principais fraudes em investimentos que faz mais vítimas no país é o esquema de pirâmide. É isso o que indica a pesquisa “Fraudes em Investimentos no Brasil”, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizada em 2019.
A Algogiro, conhecida também pelo nome fantasia Giro Carteiras, é uma empresa com sede no Espírito Santo e está sendo alvo de investigações em decorrência da suspeita de ter operado esquema de pirâmide financeira envolvendo investimentos fraudulentos em valores mobiliários.
A atividade secundária da empresa se trata do “Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis”, no entanto, ela conseguia atrair novos investidores ao oferecer carteiras lucrativas no mercado financeiro.
As suspeitas sobre a sua integridade começaram a partir de setembro/outubro de 2021, quando a empresa parou de pagar os seus investidores. No final de 2022, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi responsável por emitir um alerta para que a empresa e seu sócio, Gleiverson Almeida Morete, interrompessem as suas atividades, uma vez que não tinham autorização para operar no mercado de valores mobiliários.
O endereço eletrônico do Giro Carteiras, agora fora do ar, era uma das principais maneiras de atrair irregularmente investidores. Além disso, as investigações também levaram a suspeita de que existia uma conexão entre a Algogiro e a corretora de investimentos Nova Futura CTVM LTDA, uma das maiores do país.
Os clientes usavam as corretoras para transferir valores, o que, por sua vez, consolidava o esquema de pirâmide. As vítimas eram informadas que deveriam abrir uma conta tanto na correta quanto no sistema virtual da Algogiro para que os serviços pudessem ser prestados.
Assim, a Algogiro dizia estar responsável pelo gerenciamento de ativos e recursos financeiros dos clientes em suas contas da corretora. Em troca, a Algogiro receberia como remuneração 30% do lucro líquido.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em conjunto com a Polícia Federal, iniciou em novembro de 2022 a operação Spin Wallet, com o objetivo de mitigar crimes contra o mercado financeiro do Brasil.
A operação realizou três mandados de busca e apreensão e os investigados poderão ser acusados de exercício irregular no mercado mobiliário, operação irregular de instituição financeira e gestão fraudulenta.
A operação também foi responsável por apreender contas bancárias, veículos e imóveis da Algogiro, totalizando R$ 4,6 milhões.
O escritório Calazans e Vieira Dias entrou, em julho, com uma ação civil pública contra a Algogiro, por meio do Instituto de Proteção e Gestão do Empreendedorismo e Relações de Consumo (IPGE).
A ação coletiva pode oferecer diversas vantagens para as vítimas de esquemas fraudulentos, como ver a empresa responder judicialmente pelas acusações e a possibilidade de recuperação financeira. Em situações em que há um grande número de vítimas, as ações coletivas são mais eficientes do que o ajuizamento de ações individuais.
As investigações em curso sobre a Algogiro representam mais um caso envolvendo o esquema de pirâmide financeira, o qual é apontado como um dos principais esquemas fraudulentos de investimentos no país no que diz respeito ao número de vítimas. É isso o que indica a pesquisa “Fraudes em Investimentos no Brasil”, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizada em 2019.
Além disso, esse caso também reforça a necessidade da atuação de órgãos reguladores, como é o caso da Comissão de Valores Mobiliários, entidade associada ao Ministério da Fazenda. Esses órgãos atuam para combater as operações fraudulentas, bem como para proteger os investidores, trazendo benefícios para todo o mercado financeiro.
Em conjunto a atuação dos órgãos reguladores, faz-se igualmente necessário que os brasileiros invistam em desenvolver os seus conhecimentos na área das finanças.
A educação financeira também é um modo de auxiliar na solução do problema, visto que quanto mais consciente das características de investimentos existentes, menor será a chance de que a pessoa seja vítima de um esquema fraudulento, pois ela conseguirá identificar mais facilmente indícios de fraude. No caso dos esquemas de pirâmide, por exemplo, um indicativo dessa fraude é a promessa de retornos acima da média e rápidos.
Em 2020, o Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas, ligado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), realizou uma pesquisa que foi capaz de demonstrar que os brasileiros com maior conhecimento sobre o mercado financeiro se mostraram menos propensos a serem vítimas de fraudes financeiras
O escritório CVD Advogados traz uma série de postagens relevantes em seu blog. Com foco no mercado de recuperação de ativos financeiros, tem forte atuação em casos de investimentos fraudulentos (pirâmides financeiras, esquema Ponzi, falsas corretoras de investimentos, oferta irregular de investimento), além de prestar assessoria jurídica nas áreas de direito trabalhista, previdenciário, empresarial, civil e penal, através de um time de advogados preparados para atender os clientes. Não deixe de conferir todas as áreas de atuação e entre em contato com um dos escritórios de advocacia mais admirados do país.
Reconhecido como uma das principais autoridades em fraude financeira no Brasil, Jorge Calazans e o escritório Calazans e Vieira Dias Advogados se destacam por sua defesa intransigente dos direitos dos investidores e na recuperação de ativos em casos complexos de fraudes, incluindo pirâmides financeiras e esquemas Ponzi.
Caso necessite de algum esclarecimento, ou conhecimento a respeito de algum caso que atuamos. Entre em contato conosco.
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